A construção de um futuro <br>de igualdade e justiça
O 8.º Congresso da JCP realizou-se em Vila Nova de Gaia, no sábado e no domingo, com cerca de 750 delegados. O espírito do lema - Transformar o sonho em vida - esteve presente em todas as intervenções, com vista à construção de um futuro de igualdade e justiça.
«A juventude é a chama mais viva da revolução». A frase lê-se num pano vermelho de vários metros que o colectivo de Loures pendurou numa das bancadas do Pavilhão de Gaia. Por baixo, os perfis de Marx, Engels e Lenine. Este poderia ter sido o mote do 8.º Congresso da JCP. Os jovens comunistas demonstram como a afirmação é verdadeira. Escolheram, no entanto, outro lema, mais poético, mais bonito, mas não menos verdadeiro: «Transformar o sonho em vida». Foi uma forma de homenagear Álvaro Cunhal, que proferiu a frase no encontro que deu origem à JCP, há 26 anos.
Na manhã de sábado, os delegados chegam em autocarros vindos de todo o País. As viagens começaram na noite anterior, umas à meia noite, outras às 4h30, conforme a distância a percorrer, mas poucas caras se mostravam ensonadas. Estão todos prontos para dois dias de intenso debate, com vista ao futuro do País e do mundo, à construção da igualdade, à liberdade real, à qualidade de vida, à concretização de direitos essenciais para a vida como o emprego, a habitação, a saúde, a educação, a cultura, os direitos para todos, independentemente das condições económicas individuais. Os jovens comunistas querem um mundo melhor para todos com perspectivas de vida, sem que haja medo de manifestar opiniões, sem ameaças de guerra ou agressões e sem perigos ambientais.
As mesas vão-se enchendo devagar, à medida que as mochilas dos delegados se arrumam nos bengaleiros. A cobertura vermelha vai sendo tapada pela Proposta de Resolução Política e por papeis prontos a receber apontamentos do que se dirá no congresso. Os cumprimentos sucedem-se. Abraços, beijos, acenos ao longe, frases de reconhecimento e camaradagem.
Às 11h30, Miguel Madeira, dirigente da JCP e presidente da Federação Mundial da Juventude Democrática, dá início ao congresso. A Internacional é cantada em coro, de punho no ar, em pé: «Bem unidos, façamos esta luta final, uma terra sem amos, a Internacional…» O mote está lançado, os trabalhos começam. É o início de dois dias intensos de debate e aprofundamento da análise da realidade nacional e internacional nos mais diversos campos, do ambiente ao emprego, da toxicodependência à educação.
No primeiro congresso da JCP realizado no Norte, foi aprovada a nova Resolução Política e eleita a nova Direcção Nacional, aprovadas moções sobre a actualidade do 25 de Abril; a luta pela paz e a solidariedade internacionalista entre os povos; contra o Código Laboral; contra a ofensiva ideológica e o anticomunismo; e saudações aos 85 anos do PCP e aos 75 anos do Avante!. Houve ainda tempo para homenagear Álvaro Cunhal, através de um vídeo sobre a relação do dirigente histórico do PCP com a juventude, com citações e excertos de intervenções; bem como o compositor Fernando Lopes Graça com um concerto emocionante do Coral da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
«A notícia da realização do congresso no distrito do Porto foi recebida com um entusiasmo indescritível. Depois veio a responsabilidade e o trabalho», recordou Helena Neves, na saudação ao Congresso. «A luta não parou. Pelo contrário, colocou-se ir mais além. Temos confiança na nossa força e determinação», acrescentou. Porque, como afirmou Diana Conceição, «ser comunista é o nosso “eu” colectivo, é a nossa forma de estar, de viver, é a nossa forma de transformar o sonho em vida».
«Este congresso é – pela sua combatividade, pelo seu aprofundamento político, mas também pelo convívio e a alegria que nos farão lembrar estes dias com emoção – a prova de que a juventude comunista abraçou o seu ideal e está determinada a transformar o sonho em vida», afirmou Hugo Garrido na intervenção de encerramento.
Na manhã de sábado, os delegados chegam em autocarros vindos de todo o País. As viagens começaram na noite anterior, umas à meia noite, outras às 4h30, conforme a distância a percorrer, mas poucas caras se mostravam ensonadas. Estão todos prontos para dois dias de intenso debate, com vista ao futuro do País e do mundo, à construção da igualdade, à liberdade real, à qualidade de vida, à concretização de direitos essenciais para a vida como o emprego, a habitação, a saúde, a educação, a cultura, os direitos para todos, independentemente das condições económicas individuais. Os jovens comunistas querem um mundo melhor para todos com perspectivas de vida, sem que haja medo de manifestar opiniões, sem ameaças de guerra ou agressões e sem perigos ambientais.
As mesas vão-se enchendo devagar, à medida que as mochilas dos delegados se arrumam nos bengaleiros. A cobertura vermelha vai sendo tapada pela Proposta de Resolução Política e por papeis prontos a receber apontamentos do que se dirá no congresso. Os cumprimentos sucedem-se. Abraços, beijos, acenos ao longe, frases de reconhecimento e camaradagem.
Às 11h30, Miguel Madeira, dirigente da JCP e presidente da Federação Mundial da Juventude Democrática, dá início ao congresso. A Internacional é cantada em coro, de punho no ar, em pé: «Bem unidos, façamos esta luta final, uma terra sem amos, a Internacional…» O mote está lançado, os trabalhos começam. É o início de dois dias intensos de debate e aprofundamento da análise da realidade nacional e internacional nos mais diversos campos, do ambiente ao emprego, da toxicodependência à educação.
No primeiro congresso da JCP realizado no Norte, foi aprovada a nova Resolução Política e eleita a nova Direcção Nacional, aprovadas moções sobre a actualidade do 25 de Abril; a luta pela paz e a solidariedade internacionalista entre os povos; contra o Código Laboral; contra a ofensiva ideológica e o anticomunismo; e saudações aos 85 anos do PCP e aos 75 anos do Avante!. Houve ainda tempo para homenagear Álvaro Cunhal, através de um vídeo sobre a relação do dirigente histórico do PCP com a juventude, com citações e excertos de intervenções; bem como o compositor Fernando Lopes Graça com um concerto emocionante do Coral da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
«A notícia da realização do congresso no distrito do Porto foi recebida com um entusiasmo indescritível. Depois veio a responsabilidade e o trabalho», recordou Helena Neves, na saudação ao Congresso. «A luta não parou. Pelo contrário, colocou-se ir mais além. Temos confiança na nossa força e determinação», acrescentou. Porque, como afirmou Diana Conceição, «ser comunista é o nosso “eu” colectivo, é a nossa forma de estar, de viver, é a nossa forma de transformar o sonho em vida».
«Este congresso é – pela sua combatividade, pelo seu aprofundamento político, mas também pelo convívio e a alegria que nos farão lembrar estes dias com emoção – a prova de que a juventude comunista abraçou o seu ideal e está determinada a transformar o sonho em vida», afirmou Hugo Garrido na intervenção de encerramento.